quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Armadilhas do Coração (Êxodo 32.1-8)

Vida Cristã
Armadilhas do Coração (Êxodo 32.1-8)
Por Tiago Abdalla T. Neto

INTRODUÇÃO

Você já parou para pensar o quanto somos idólatras? O quanto dependemos de outras coisas e colocamos nossa confiança em objetos ou pessoas que não são o Deus verdadeiro?

A televisão e a mídia nos ensinam isso:

* ‘Se você tiver o carro tal, aí você será feliz...”.
* “Faça sua conta no banco tal e seus problemas acabarão”.
* “Imagem não é nada, sede é tudo, satisfaça sua sede!”, dizia a antiga propaganda do refrigerante Sprite.

Todas essas propagandas e muitas outras apontam na direção de objetos, fazendo deles extremamente necessários e fundamentais para a nossa vida. Como se nossa vida não pudesse continuar e seguir adiante sem aquilo que a propaganda oferece.

Influenciados pela Teologia da Necessidade, compramos a idéia moderna. Achamos que precisamos de certas pessoas ou coisas sem as quais jamais poderemos viver. Por isso, quero compartilhar com vocês algo que tenho aprendido em minha caminhada com o Senhor. Peço que vocês se dirijam comigo lá para o livro de Êxodo, no capítulo 32, versos de 1-8 e encontraremos ali, duas armadilhas.

A FALTA DE DEPENDÊNCIA DO DEUS INVISÍVEL – vv. 1-4

A primeira armadilha que é a causa da própria idolatria é destacada nos versos 1-4. Moisés havia subido ao monte Sinai para receber os mandamentos que Deus daria ao povo de Israel (24.12, 18). Lá se demorou com Deus 40 dias (24.18). O povo no meio do deserto, vendo que Moisés tardava em voltar, faz um pedido a Arão que ficara responsável por cuidar do povo enquanto Moisés estivesse no Monte diante da presença de Deus (24.14). Eles querem um deus que os guiasse em sua caminhada pelo deserto (v. 1). Mas qual o motivo? Deus não havia cuidado deles e os tirado do Egito? Por que, então, pedir para que Arão fizesse um deus? A razão é dada pelo próprio povo. Porque Moisés, o homem que os havia tirado do Egito, não aparecera e não sabiam o que se passara com ele. Perceba que a confiança quanto a libertação do Egito não estava posta sobre Deus, mas sim, sobre o homem que Deus usara para libertar o povo. Várias vezes o livro de Êxodo apresenta o responsável pela libertação do povo da escravidão do Egito (Ex 12.42; 13.9, 16; 16.6; 20.2; 29.46). Sempre Deus é o Salvador. Aquele que tirou Seu povo escolhido do jugo da escravidão egípcia. Mas aqui Moisés é considerado pelo povo como o responsável e o fato de ele não estar presente levou-os a querer fazer deuses que pudessem ver e tocar assim como era visível a figura de Moisés.

Deus já havia dado o remédio para a idolatria em Êxodo 20.2, 3 e o povo havia se comprometido a obedecê-los (Ex 24.3). Ironicamente, os versos de 1-4 são o exemplo de como desobedecer exatamente os mandamentos que Deus havia estipulado para a nação israelita. Primeiro se esqueceram que Deus fora o responsável pela libertação, exatamente o que a introdução de Êxodo 20 (os dez mandamentos) faz questão de lembrar. Como conseqüência, desejaram ter outro deus que não o Senhor, o primeiro mandamento que está ligado à introdução. Deus como o libertador era o único digno de ser reconhecido como Deus, pois, agora, Israel pertencia exclusivamente a Ele e não mais ao Faraó.

E, então, fizeram uma imagem de escultura, algo que havia sido condenado no segundo mandamento. Pois Deus era esse Deus “absconditus” como chamava Martinho Lutero. Uma mistura de nuvem com coluna de fogo. Que se aproximou do povo no Monte de Sinai em uma mistura de trovão, raios, chamas de fogo, fumaça e um forte som de trombeta (Êx 19.16ss). Um Deus incomparável que imagem nenhuma poderia representar. Mas o povinho duro de coração (v. 9), ainda não aprendera com todas as experiências que haviam presenciado e fizeram uma imagem de um bezerro. Exatamente como haviam aprendido no Egito. O deus Ápis era representado por um bezerro e trazia a idéia de poder e fertilidade. O tempo no deserto ainda não fora suficiente para limpar a maldade do coração idólatra de Israel.

Mas, tudo começou quando deixaram de reconhecer o verdadeiro responsável pela libertação do povo. Quando atribuíram sua libertação não ao Deus invisível, mas ao Moisés que já não podia mais ser encontrado. Este estava, pelo menos, no mesmo nível de Deus dentro do pensamento do povo. Encaravam sua dependência como se encontrando em Moisés e por isso caminharam para a idolatria.

Conosco, hoje, esse mesmo processo acontece. Quando colocamos nossa dependência em objetos ou pessoas que não Deus, caminhamos para a idolatria. Queremos algo palpável. Deus parece “um ser distante”, e por isso, é preferível e mais garantido confiar no que podemos tocar e ver. É mais fácil dizer:

* Foi o trabalho que me deu dinheiro até agora pra pagar a faculdade.
* É o trabalho que vai garantir meu futuro, esse negócio de Deus não dá estabilidade financeira pra ninguém. Por isso, não posso parar de trabalhar!
* É o meu namoro ou amizades que me dá (ão) alegria para viver.
* É o estudo da faculdade que garantirá o meu futuro!
* É minha família que me dá segurança e sustento, se alguém morrer não sei o que será de mim!
* Eu preciso correr atrás disso, desesperadamente, porque se eu não correr, não irei alcançar o que preciso.
* Eu preciso comer isso pra tranqüilizar minha ansiedade.

“BÊNÇÃOS DE DEUS PODEM SE TORNAR EM MALDIÇÃO QUANDO PASSAM A SER ÍDOLOS DO NOSSO CORAÇÃO”

OBEDIÊNCIA AO ÍDOLO – vv. 5, 6

Já que o representante de Javé não se encontrava ali, então, o próprio bezerro passou a receber o nome de Deus. Mais um mandamento quebrado, agora o terceiro, “não tomará o nome do SENHOR – Javé - teu Deus em vão”. Não bastava colocar sua dependência em alguém que não fosse Deus, agora, chamavam o próprio bezerro do nome que pertencia ao Senhor (v. 5). E isto, implicava não só em dependência do bezerro para guiar o povo (v. 1), mas também, em dispor seus corações em aliança com o bezerro. Agora se colocavam em reverência ao bezerro para fazer a sua vontade e cultuá-lo em conformidade com culto que aprenderam no Egito. A conseqüência foi que como parte do culto (sacrifícios, comida e bebida) havia, também, uma verdadeira orgia. Um ritual sexual (v. 6). Eles, realmente, entregaram-se à farra como era costume nos cultos do Egito. Deus deixou de ser Senhor, o que Ele havia pedido para o povo já não importava mais. O que valia era curtir o momento. Satisfazer às paixões. Não havia mais absoluto, não havia mais pureza, não havia mais santidade (Êx 19.5, 6).

Sempre quando nós passamos a colocar qualquer pessoa ou objeto no lugar de Deus, a conseqüência é deixarmos de prestar reverência a Deus e passamos a prestar reverência e obediência ao ídolo.

* Deixo de ter tempo com Deus (Mt 6.31) e com o povo de Deus (Hb 3.12, 13; 10.24) para dedicar tempo ao meu ídolo trabalho ou estudo, pois ele exige isso de mim. “O trabalho ou o estudo é o meu pastor e nada me faltará”
* Passo a ficar ansioso por algo e deixo de confiar em Deus. “Lancem as suas ansiedades sobre a comida ou sobre alguém que pode te ajudar e ela (e) cuidará de você”.
* Eu desonro a Deus no meu namoro e quebro princípios estabelecidos por Ele por amor à minha namorada ou ao meu namorado. “Como a corça suspira pelas águas, assim a minha alma suspira por meu namorado”.
* Eu passo mentir ou concordar com coisas erradas sem me posicionar porque se eu obedecer a Deus, vou perder o emprego ou amigos.

CONCLUSÃO

Nessa minha caminhada conhecendo o Aconselhamento Bíblico, aprendi com David Powlinson que uma das maneiras que Deus usa para livrar as pessoas do engano dos ídolos é zombar da insignificância desses ídolos. Isaías 44.9-20 estabelece esse tipo de situação. Hoje eu quero terminar zombando dos ídolos de nosso coração!!

A INSENSATEZ DA IDOLATRIA

Ai que tolo que fui! Coloquei minha esperança no trabalho,
achando que ele me daria segurança financeira e possibilidades de crescimento. Trabalhei, trabalhei e trabalhei até não poder mais,
até não ter tempo para Deus e Sua igreja.
Fiz vista grossa para com as desonestidades que aconteciam
porque afinal de contas: “O trabalho era meu pastor e nada me faltaria!”
Foi, então, que vi a besteira que fiz!
A empresa teve que fazer corte nos seus gastos e demitir funcionários
E aquilo que me dava segurança,
chutou meu traseiro e me deixou com a cara na rua!

Como sou estúpida! Achava que meu namorado era fonte de minha alegria e prazer
Fazia tudo por ele! Até o que não devia.
Dizia eu no meu coração: “A quem tenho nos céus senão a ti?
E na terra, nada mais desejo de estar junto a ti”.
Tudo era maravilhoso até ele conhecer uma outra moça,
mais bonita, inteligente e simpática.
Todo o romance acabou e marcada eu fiquei
Fui mais uma das garotas “ingênuas” que ele enganou

Como fui capaz disso! Achava que as formas daqueles corpos me dariam prazer
Revistas, filmes e mulheres que passavam pela rua,
Afinal, não prejudicava a ninguém.
Sempre pensava: “Playboy, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente;
A minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti,
numa terra seca, exausta e sem água”.
Tudo parecia ir bem. Ninguém mais sabia.
Caminhava eu na estrada da destruição.
Destruí o relacionamento com minha esposa e filhos,
Perdi a honra e arruinei oportunidades de ministério.
É o que só podia se esperar quando desprezei a sabedoria e o ensino.

Fonte: www.militarcristao.com.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mundanismo — O Neutralizador da Espiritualidade

O efeito de misturar bicarbonato de sódio ao vinagre

O pecado do mundanismo está se tornando tão difundido entre os irmãos que sentimos a necessidade de escrever outro artigo a respeito. O artigo original, P118, compara o mundanismo com a lepra e, se você ainda não o leu, insistimos que faça isso agora. O bem mais precioso na vida de um cristão, fora a própria salvação, é seu testemunho pessoal de Cristo. Todos nós precisamos ser lembrados do fato de que muitos anos de vida piedosa podem ser neutralizados e efetivamente arruinados por atitudes e ações típicas do mundo à nossa volta. Por essa razão, queremos olhar com atenção os motivos pelos quais temos de evitar adotar o estilo de vida das multidões.

Para este assunto da mais alta importância, tiraremos nosso texto de 1 João 2:15-17:

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." [ênfase adicionada].

Os pastores (ou qualquer outra pessoa, no tocante a esta questão) que tentam viver uma vida piedosa tendem a isolar-se de "onde a ação está". Eu certamente tento ficar longe da agitação, mas basta uma semana com um grande grupo de pessoas em um ambiente de férias para nos reeducar com relação ao quanto as coisas se deterioraram desde a última vez em que demos uma boa olhada para saber até aonde as pessoas vão em sua busca por prazer e diversão! Meus comentários estarão baseados nessas observações e dirigem-se a todos que possam se beneficiar deles — sem a intenção de fazer uma condenação severa aos indivíduos envolvidos, uma vez que estou convencido que eles mesmos não foram adequadamente ensinados no que diz respeito aos valores espirituais.

O vinagre é ácido acético e, portanto, levemente corrosivo em alguns metais, porém pode ser rapidamente neutralizado misturando-se bicarbonato de sódio comum. A reação química produz água e dióxido de carbono — um processo utilizado por alguns antigos extintores de incêndio. O dióxido de carbono corta o oxigênio da chama e a água resfria os materiais inflamáveis abaixo do ponto de ignição, tornando-se uma combinação bastante eficaz contra o fogo. Mas o ponto principal que quero enfatizar é a rapidez como o ácido é neutralizado pelo bicarbonato de sódio e a aplicação espiritual óbvia de quão rápido o mundanismo retirará o "vinagre", ou a vitalidade espiritual, dos cristãos! Quando nos permitimos parecer e agir como as pessoas mundanas ao nosso redor, nosso testemunho de Cristo torna-se inútil. Eles não podem discernir nenhuma diferença apreciável em nós e, portanto, não são atraídos à luz, porque ela é muito tosca. 1 Tessalonicenses 5:19 nos adverte quanto a isso, dizendo: "Não extingais o Espírito". O Espírito Santo de Deus literalmente habita no interior dos cristãos genuínos e Sua presença convincente é percebida por aqueles que estão à nossa volta. No entanto, o pecado do mundanismo, como qualquer outro pecado não confessado em nossas vidas, extingue, resfria ou neutraliza o grau em que o Espírito Santo é observado pelos outros. Nossa carne pecaminosa obscurece a luz da presença do Espírito Santo e, como resultado, nosso testemunho de Cristo é enfraquecido. Este certamente é um princípio que pode ser compreendido e apreciado por todos os envolvidos.

Em um cenário de férias, sempre fico espantado em ver como algumas mulheres cristãs — tanto jovens quanto senhoras — ficam próximas à nudez total vestindo trajes de banho para tomarem sol. Aparentemente, o sentimento é o de que "todo mundo faz isto" e, portanto, elas não atrairão nenhuma atenção especial.

Embora eu esteja entre os primeiros a afirmar que os homens em seus trajes de banho possam estar nus da mesma forma, eles não geram o mesmo grau de lascívia entre as mulheres, como ocorre da forma contrária. Estou convencido de que se as mulheres realmente soubessem o que se passa na mente de alguns espectadores masculinos, elas se manteriam vestidas! Os homens precisam apenas ver para serem instantaneamente atraídos e as mulheres raramente compreendem isso — porque por natureza precisam de muito mais estímulo para alcançar o mesmo nível de interesse. A natureza humana dita que a mulher faça o possível para atrair um companheiro, mas a mulher cristã deve ser muito cuidadosa para não usar seu corpo como isca. Você mulher, pode realmente imaginar testemunhar para um rapaz enquanto está usando apenas um biquíni? Gostaria que uma fotografia sua fosse tirada enquanto estivesse testemunhando do Senhor praticamente nua? Duvido muito e oro para que você veja o erro envolvido nisso.

Depois, há a questão das camisetas com mensagens sugestivas e/ou anúncios vulgares de bares, cervejas e outras bebidas. Como podem os cristãos vestir esse tipo de roupa com a consciência tranqüila? Aliás, como podem também freqüentar tais estabelecimentos? Esse tipo de comportamento arriscado é a regra absoluta para o mundo, mas devemos nos afastar dele se queremos manter a nossa caminhada distinta e separada. Como mencionei no artigo anterior sobre o mesmo assunto, se os cristãos se parecem com o mundo, agem como o mundo, e cheiram como o mundo — como o mundo saberá a diferença?

Você já observou como pessoas sensíveis e sãs em outras áreas jogam dinheiro fora livremente em busca de diversão? Já observou como os anúncios em geral usam a frase "Você deve isto a si mesmo" ou "Vá em frente, você merece"? Existe hoje uma indústria multibilionária voltada a satisfazer a carne e os estudiosos da natureza humana investem nisso grande parte de seu tempo. Na semana passada vi uma mulher cristã com sua filha e o futuro genro atravessarem a fronteira para comprarem bilhetes de loteria no estado vizinho. Outra mãe cristã, que freqüenta a mesma igreja, rotineiramente leva seus dois filhos (um dos quais parece que é pastor) a um cassino, onde passam a noite jogando. O que há de errado nisso, alguns de vocês estão perguntando? Bem, para os iniciantes, o dinheiro que estão arriscando não pertence a eles, se são cristãos genuínos e conhecem o Senhor como seu Salvador. Os cristãos nascidos de novo são escravos de Jesus Cristo e meros dispenseiros do dinheiro e dos bens que são Dele. (No artigo P112, "O Segredo Mais Bem Guardado de Toda a Bíblia" há uma boa discussão sobre mordomia.) Como você acha que Jesus Cristo se sente quando Seus servos gastam em um cassino ou na loteria o dinheiro que Ele lhes confiou? Ou você pensa, como eles, que isso é totalmente permissível, desde que ganhem? Já conversei com muitas pessoas não-regeneradas que consideram o jogo inerentemente errado! Mas por que esses cristãos não pensam da mesma forma é um mistério para mim — a não ser, é claro, que sejam meros cristãos professos e não convertidos de verdade.

Sobre quais assuntos você conversa quando está no trabalho ou em outras situações em que há incrédulos ao redor? O princípio bíblico é que a boca fala daquilo que o coração está cheio. O princípio do computador é "Lixo que entra é lixo que sai!" Se você focaliza sua atenção continuamente em coisas mundanas tais como as novelas profanas, livros de romances, programas de entrevistas na televisão, etc., isto ficará muito óbvio em suas conversas com os outros. Considero altamente revelador que durante toda uma semana nem uma pessoa deu início a uma conversa comigo para falar de coisas espirituais. Muitas delas freqüentam a igreja e cantam "Ah, eu amo a Cristo", mas seu silêncio fala mais alto e mais eloqüentemente do que as palavras. Divertir-se é aparentemente mais importante para elas do que falar de nosso Senhor e Salvador. Que triste!

Desafio cada um de vocês a fazer a si mesmo esta importante pergunta e respondê-la da forma mais honesta possível: "Estou realmente pronto para a volta do Senhor a qualquer momento?" Quando você separar algum tempo para pensar nisso, é possível que tenha de admitir que existem coisas que está planejando fazer, lugares que pretende visitar, e pessoas/bens que não suportaria deixar, etc., — que na verdade ocupam o primeiro lugar em seu coração? Se esse for o caso, posso sugerir que você está no mínimo amando o presente século — como fez Demas, em 2 Timóteo 4:10? Quando amamos alguém de verdade, nada pode tomar o lugar da pessoa amada em nossos corações e somos incompletos sem ela! Se verdadeiramente amamos nosso Senhor, estaremos na expectativa ansiosa do Seu retorno para nós a qualquer momento! Isso me faz lembrar de outro assunto que desejo comentar rapidamente. Por que somos repetidamente instruídos na Palavra de Deus a esperar por Jesus Cristo e que a hora da Sua vinda ninguém sabe, se o Período da Tribulação virá antes? Continuamos a receber e-mails insistindo em que a igreja passará pela Tribulação, porém essa possibilidade é totalmente ilógica devido à iminência do retorno de Cristo. Em outras palavras, sabemos que o Anticristo ainda não foi revelado ao mundo e que o período de sete anos de Tribulação ainda não começou — portanto, se a única volta de Cristo será no fim do período da Tribulação, por que nos preocuparmos em vigiar após tais acontecimentos? A própria iminência da Sua volta no arrebatamento tem a intenção óbvia de nos manter alertas!

Sim, este é um belo mundo e Deus nos abençoou permitindo que vivamos em um país livre em que experimentamos liberdades e benefícios que outras pessoas apenas podem sonhar em desfrutar — mas por mais maravilhosa e desejável que a vida possa ser aqui, os cristãos devem desfrutá-la "à distância", digamos assim. Estar preparados para deixá-la a qualquer momento fará com que a apreciemos mais, ainda que na ansiosa expectativa de algo infinitamente melhor! Você está pronto para partir? Está pronto para encontrar o Senhor nos ares? Irmãos e irmãs em Cristo, apreciem a vida, mas cuidado como andam!

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Tradução: Lucia Cortez
Data da publicação: 16/2/2003

Deus Deseja Que Seus Eleitos Sejam Salvos, Santificados e Separados

Os Fuzileiros Navais formam tropas pequenas, mas os homens são altamente motivados, treinados, corajosos, capacitados e estão prontos para enfrentar qualquer missão difícil. O Exército também quer que suas tropas estejam bem treinadas e capacitadas. Alguns paralelos com a vida cristã.
O caráter cristão não se forma de repente, desenvolve-se por meio das provações e tribulações da vida que nosso Deus soberano permite que experimentemos. Romanos 8:28 é um verso precioso das Escrituras e recomendamos muito que, se você ainda não o memorizou, que faça isso. O texto diz:
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
O verso não diz que todas as coisas são boas em si mesmas, mas que todas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Em outras palavras, todas as coisas que ocorrem na vida de um cristão genuíno — independente se as consideramos boas ou más — tomadas como um todo, são no fim para nosso bem. Para ilustrar a questão, permita-me fazer uma pergunta. Alguma vez você já conheceu alguém que passou pelo treinamento militar básico e expressou o sentimento que gostou da experiência? Quase quarenta anos atrás, ingressei na Força Aérea e passei por um treinamento que, pelos padrões do Exército e da Marinha, era considerado um "acampamento de escoteiros" — mas posso assegurar a você que não apreciei nem um minuto dele! Logicamente, minha satisfação pessoal não era um dos propósitos do programa. Tudo nas várias semanas que passei ali destinava-se a erradicar o eu, a desenvolver o conceito de equipe, a promover a disciplina e a desenvolver o caráter pessoal. Fazendo um retrospecto, preciso admitir que a experiência foi proveitosa para mim. Não apreciei quando raparam a minha cabeça! Naquele tempo eu já tinha os cabelos curtos, mas mesmo assim eles tosquiaram tudo. Lembro-me de um rapaz da Califórnia que era "a vida da turma" — falava sem parar e tinha a cabeça cheia de tranças (a moda "Afro" ainda não tinha aparecido) — antes de se sentar na cadeira do barbeiro. Quando saiu de lá, parecia um pintinho todo molhado e estava totalmente calado. Entretanto, nenhum de nós tinha mesmo muita vontade de falar, porque tínhamos recebido a mesma dose de humildade.
Não posso deixar de ver esta vida do cristão como um "treinamento básico" para o resto da eternidade. Enquanto estamos aqui na terra, estamos sendo moldados na imagem de Jesus Cristo e nosso galardão estará baseado em quanto progresso fizemos. Como alguém já observou, os capitães dos grandes navios não recebem treinamento em lagos de águas tranqüilas. Para poderem lidar com as situações que enfrentarão, precisam realmente experimentar as tempestades e aprender com elas. O mesmo é verdade na vida. Deus nos fortalece por meio das provações e testes, exatamente como um soldado é robustecido pelo treinamento árduo. Portanto, procure se lembrar disso na próxima vez que algo desagradável atingir você ou sua família. Reivindique Romanos 8:28 como um verso para sua vida e descanse nessa promessa constantemente, pois Deus usará as circunstâncias para seu bem final.
Uma vez que Deus conceda vida espiritual a um de Seus filhos eleitos por meio da regeneração e habilite-os a crer, a resposta deles de arrependimento e crença inicia um processo muito importante chamado santificação. Esse termo significa ser dedicado, ou separado, para o serviço de Deus e não é um evento que ocorre apenas uma vez; é um processo contínuo e continuará enquanto vivermos nestes corpos mortais. Exatamente como os sargentos fazem os soldados suportarem o esforço físico e o estresse programado, de modo a robustecê-los e treiná-los, Deus usa a própria vida para nos levar à oração e ao estudo da Bíblia — o que, por sua vez, promove crescimento espiritual positivo e progresso na santificação final que será obtida quando recebermos nossos corpos glorificados no arrebatamento. Somente quando estivermos diante da presença bendita do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é que estaremos completamente separados para Seu serviço e livres para sempre do pecado. No entanto, até que esse dia maravilhoso chegue, estaremos envolvidos nos altos e baixos da vida, lutando contra (1) o mundo, (2) a carne, e (3) o Maligno. 1 João 2:15-17 fala sobre isso:
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."
1. O que significa "o mundo"?
2. O que significa "a carne"?
3. O que significa "o Maligno"?
O termo "mundo", conforme usado nesse contexto, refere-se às atitudes e ações malignas que estão por trás deste sistema mundano. É a típica mentalidade dos homens não-regenerados, que estão espiritualmente cegos. Envolve uma filosofia que "Você só vive uma vez, de modo que aproveite o máximo que puder" — (citando um comercial de cerveja de alguns anos atrás) Opera no princípio do "Faça aos outros antes que façam a você!" "Suba o máximo que puder e divirta-se o máximo que puder, pois é assim que as coisas são e quem não faz isso é um trouxa!" Reflete plenamente a natureza caída e depravada das massas, que a Bíblia chama de:
A "carne" — as atitudes e ações que ocorrem fora do lado espiritual da natureza regenerada do cristão. Essas coisas pecaminosas que fazemos e pensamos, que são o resultado de "fazer o que vem naturalmente". Uma ilustração já bem repetida, mas que é muito boa é a do índio que foi salvo, e vários meses depois de sua conversão, teve uma conversa com um pregador. Quando o pastor lhe perguntou como estavam seus progressos na vida espiritual, o índio respondeu: "Dentro de mim existem dois cachorros brigando — um branco e outro preto." O pregador então perguntou: "Qual deles vence a briga?" A resposta foi: "Aquele que eu alimento melhor!". Quando alimentamos nossa carne com pensamentos, imagens e sons impuros ou impróprios, não estamos fazendo progressos na busca da santificação. Somente quando pedimos a ajuda de Deus na luta contra nossa natureza pecaminosa é que conseguiremos vencê-la, e isso não é fácil.
O Maligno — é o anjo caído que a Bíblia chama de Satanás, que foi o maior e mais poderoso anjo que Deus criou. Seu nome original era "Lúcifer" — ou o "portador da luz" e, aparentemente, estava logo abaixo de Deus em poder e posição nos céus. No entanto, por razões que a Bíblia não explica, Deus permitiu que ele se rebelasse, por causa do orgulho. Encontramos a alusão a isso em Isaías 14:12-17, onde Lúcifer diz claramente "serei como o Altíssimo" [verso 14]. O exercício rebelde da sua própria vontade, em rebelião à vontade de Deus, trouxe a realidade do pecado à existência pela primeira vez. Pecado é qualquer coisa que deixe de atingir os padrões de Deus e Satanás é o "autor" dele. Sua atitude rebelde está sendo manifestada no mundo hoje por meio das vidas dos homens pecadores — o produto da sua sedução para fazer Eva quebrar a única proibição de Deus no Jardim do Éden. Ao se rebelarem contra a ordem de Deus e comerem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva pecaram e sua natureza espiritual morreu imediatamente. A natureza física deles iniciou o processo da morte e todos os seus filhos daquele dia em diante nasceram mortos espiritualmente e condenados a morrer fisicamente um dia. As conseqüências do pecado ainda estão conosco, e mesmo os cristãos nascidos de novo precisam conviver com elas diariamente.
Sim, o mundo, a carne e o Maligno são minas terrestres que precisamos evitar ao caminharmos na jornada de nossas vidas e uma das medidas defensivas que Deus nos fornece chama-se "separação". Os soldados provavelmente não pisarão nas minas terrestres quando fizerem um esforço consciente de ficar longe delas. Quando amadurecemos até um ponto em que compreendemos nossas fraquezas, é menos provável que cedamos a elas e sejamos feridos — evitando esse comportamento e as pessoas envolvidas nelas. Brincar de "roleta russa" com o pecado é uma tolice muito grande e um modo seguro de ser ferido. Se você fizesse parte de uma tropa, gostaria de ter como companheiro outro soldado que insistisse em caminhar por um campo minado? Amigo ou não, suspeito que você procuraria evitá-lo a todo o custo, pois o comportamento dele poderia acarretar a morte de ambos. A mesma coisa deve ser verdadeira para um crente no que se refere aos seus amigos e conhecidos. É a intimidade do relacionamento que está em questão, não a amizade propriamente. Deus espera que sejamos amigáveis, mas também espera que permaneçamos isolados, para não sermos envolvidos no comportamento pecaminoso dos outros. Manter relacionamentos adequados com aqueles que estão à nossa volta freqüentemente envolve muito tato e um testemunho coerente. Eles precisam compreender que existem certas coisas que simplesmente não fazemos, mas ao mesmo tempo não fazer daquilo algo muito importante à custa deles. O Senhor Jesus Cristo freqüentemente misturou-se com os incrédulos e, tanto quanto sabemos, a única repreensão severa que fez foi direcionada aos fariseus — os hipócritas religiosos daquele tempo. Mantenha os amigos incrédulos (não-salvos, não-regenerados) a certa distância e não se aproxime demais, porque se você participar em suas atividades pecaminosas, será tão culpado quanto eles. Você também deve manter exatamente a mesma atitude com relação ao comportamento pecaminoso dos amigos cristãos. O pecado deles ainda é pecado e uma atitude negligente com relação a ele é contagiosa.
Exatamente da mesma forma como as Forças Armadas tentam instilar e manter um espírito de corpo entre as tropas, os cristãos precisam descansar na promessa de Romanos 8:28 e perceber que todas as lutas da vida são planejadas para nosso bem final. Sim, elas são "planejadas"! Nosso Deus soberano utiliza as experiências do dia-a-dia da vida para nos disciplinar e moldar, fazendo de nós soldados capazes de enfrentar a fúria e sobreviver na guerra espiritual. É verdadeiramente trágico que tantos cristãos professos hoje aparentemente nunca tenham aprendido esse conceito básico. Deus tem bênçãos a conceder que estão além da nossa capacidade de compreensão, mas muitos de nós as perdem completamente porque estão tão preocupados consigo mesmos que não separam um tempo para buscar compreender o quadro grande da vontade de Deus para nós. O único princípio enfatizado continuamente no Novo Testamento é que precisamos morrer para nós mesmos e buscar o bem dos outros. Os soldados em combate que cometem o erro de "procurar ser o número um", geralmente não sobrevivem por muito tempo e também acabam provocando a morte dos outros. O trabalho de equipe e uma abordagem unificada para vencer a batalha é essencial para o sucesso, pois envolve "dar cobertura para o outro" e fazer tudo o que for necessário para garantir a vitória. Freqüentemente, isso envolve sacrifício pessoal e a necessidade de renúncia para o benefício do grupo. A falta de disposição de fazer isso por parte de um único indivíduo enfraquece seriamente a eficiência da tropa, pois uma corrente não é mais forte que seu elo mais fraco. Se aquele que estiver de guarda durante a noite adormecer, pode potencialmente expor toda a tropa e essa é, portanto, uma infração grave que pode até ser punida com a morte. Essa é uma regra de bom senso compreendida por todos, mas o egoísmo sempre tentará o indivíduo tolo e descuidado a correr o risco. No entanto, espera-se que a severidade da pena pela infração acabe dissuadindo aqueles que possam ter essa idéia. De forma similar, os cristãos precisam permanecer constantemente alertas aos "ardis do Diabo" e soar o alarme se discernirem sua presença. Os outros podem não gostar de serem despertados de um sono profundo, mas uma pequena dose de prevenção é melhor que muito remédio depois para sarar.
Sua vida cristã exibe caráter pessoal e disciplina espiritual? Você é um bom soldado de Jesus Cristo? Se não pode honestamente dizer que possua essas características essenciais, exorto-o a admitir essas falhas diante do Senhor e buscar a ajuda Dele para desenvolvê-las. Isso envolverá a experiência de coisas desagradáveis e a dor de negar a si mesmo, mas o resultado final será análogo a um recruta recém-alistado tornar-se um soldado real — alguém em quem se pode confiar quando as coisas se tornam realmente difíceis. O resto de nós pode confiar em você?
Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.
Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.
Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autor: Pr. Ron Riffe
Data da publicação: 31/10/2001

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA PARA OS LEVITAS

Klaus Eduardo Dorte

Nas Igrejas, normalmente os levitas dedicavam seu louvor e adoração ao Senhor sempre pensando que unção do Espírito Santo por si só já era o suficiente. Ledo engano. A Unção realmente é necessária para que o Espírito Santo se manifeste em nós através do Louvor e Adoração a Deus.

Mas, será que a nossa dedicação ao Ministério também não conta!? Será que o nosso esforço de melhorar cada vez mais através do estudo da Palavra, ao que conta no crescimento espiritual, como também o estudo ténico para um melhor conhecimento e domínio daquilo que temos em nossas mãos não conta para darmos o melhor de nós a Deus!?

Diante de tal pergunta, quero mostrar um pouco da necessidade de estudarmos os padrões ténicos no Minstério de Louvor e Adoração.

QUALIDADE TÉNICA DO LOUVOR É IMPORTANTE:

Você já imaginou cantar músicas de Louvor e Adoração sem ter feito um ensaio prévio, sem ter sido preparado uma harmonia, sempre tocando aquele “feijão com arroz” como determinados Ministérios de Música em algumas igrejas fazem? Será que Deus se agrada disso?

Todos nós que somos chamados pelo Senhor a algum Ministério, devemos ter em mente 3 coisas importântes:

1. Deus nos chamou e devemos dedicar tempo ao Ministério a que fomos chamados: nesse tempo, além de orarmos para pedirmos que Deus nos dirija através do Espírito Santo, devemos também dedicarmos tempo para o estudo. Nesse período devemos ter acima de tudo disciplina que é a essência do aprendizado para depois termos Decisão naquilo que faremos durante o Louvor.

2. Devemos nos dedicar cada vez mais através de treinamento para podermos levar ao Senhor o melhor que podemos dar através daquilo que cantamos ou tocamos. Os ensaios também são muito importante: devemos ensaias exaustivamente até termos a música exatamente como ela é...

3. Deus exige que tenhamos habilidade ou seja, toquemos bem o instrumento: em Sm 16.17-18 vimos que o Rei Saul pede que tragam diante dele um “homem que toque bem” para afastar um espírito malígno que o possuía. Esse “homem” era Davi. Podermos ver que Deus só se agrada daqueles que aprimoram suas habilidades para levar diante do Senhor tudo o que temos. Os talentos são dados por Deus quando nascemos, não para que o enterremos, mas para que o façamos crescer em nós para depois dá-los ao Senhor com juros. E o Senhor se agradará de nós..

O Sl 33,3 nos diz: “Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com júbilo”.

A TÉCNICA NOS LEVA A SERMOS MESTRES:

Vemos no livro de Crônicas que os levitas representavam os músicos (ICr 15.22; 16.4-5 e que eram escolhidos por Deus pela sua habilidade (ICr 15.16-19) e consagrados, isto é, viviam exclusivamente para levar o povo de Deus em adoração. Isto nos leva a termos consciência do nosso chamado como verdadeiros adoradores, sermos cheios do Espírito Santo e sermos comprometidos com a Igreja local e a sua missão. Todo este cromprometimento com a obra nos leva a sermos mestres, ou seja, que tudo aquilo que aprendemos devemos passar aos futuros Ministros. Por fim, levantamos discípulos para que a obra do Senhor não páre na Igreja devido à nossa falta de conhecimento ou por sermos relapso com o Ministério. O Senhor mesmo disse “levantai discípulos”.Mas para isso devemos ter total consagração ao Ministério e ao Senhor. Lembre-se: quando levantamos discípulos traremos unção dobrada à Igreja.

CONCLUSÃO:

Isto é um pouco daquilo que quero passar aos Levitas de outras Igrejas. Benê Gomes outro dia disse que a ténica é como um copo d’água e a unção a água. Bem, se o copo for pequeno, a unção será pouca. Mas se o copo for maior, a unção também será cada vez maior e maior. Quanto maior for o copo, mais cheia da unção ele ficará.

Por isso irmão, lembre-se: Deus usará você com aquilo que você tem. Se você não procurar aumentar o que você tem, de nada adiantará. Você será substituído por outro que esteja melhor preparado. Mas, o Senhor é fiel àquele que se dedica à sua obra. Por isso, seja um levita legítimo e seja substituído não pelo seu relapso, mas sim por ter levantado discípulos com unção dobrada dentro da Igreja a que congrega e o seu galardão no céu será grandioso na presença do Senhor.

“Louvai ao Senhor ao som da trombeta, com o sautério e a harpa. Louvai ao Senhor com o adufe e a flauta, com instrumentos de cordas, com síbalos sonoros e vibrantes. Todo ser que respira, louve ao Senhor.”

Sl 150.3-6

Klaus Eduardo Dorte

É Ministro de Música na 1a. Igreja Batista de Jaraguá do Sul/SC

Formado em teclado, técnica vocal, softwares de música, programação de teclados e Harmonia

Professor de teclado e violão, e edição de partituras, criou o método Gospel para teclado e violão tendo cada um, 6 estágios.

Levitas - Quem são?

Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal.
Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.

LEVI do Hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda

HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família

onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.
Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi. Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir, vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? Sim porque há muitos que perderam a visão e estão usando seus dons e talentos para
seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans, estão querendo atrair toda a atenção dos ouvintes para si, alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição em vez de bênçãos, estão disputando com outros levitas causando divisão entre músicos e cantores com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.
Um equivoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias

Responsabilidades com o Tabernáculo
O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Nm 1: 47-54).

O Levita e a Santificação

A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu ministério bem sucedido e é também a maior responsabilidade de um servo de Deus.
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, (Hebreus 12:14 RA)
Nenhum Levita pode fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade:
Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou por oferta movida perante o SENHOR e fez expiação por eles, para purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram. (Números 8:21-22 RA)
Este texto mostra que os levitas tinham que se lavar e purificar suas vestes. Não há como exercer o ministério diante do Senhor sem passar pela experiência da santificação da purificação pela palavra de Deus.
Veja mais este texto do novo testamento . para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, (Efésios 5:26 RA)
Ninguém pode envolver-se com Deus sem se deparar com sua santidade perfeita. O impacto da santidade de Deus em nossas vidas deve ser o mesmo que houve na vida de Isaias.
No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no
meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. (Isaías 6:1-7 RA)
Imagine aqui que visão tremenda teve Isaias quando se viu diante do trono de Deus e se deparou com a declaração dos anjos: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. A convicção da santidade de Deus foi tão grande no coração de Isaias que ele achou que ia ser fulminado por estar diante de tanta santidade e perfeição.
Isaias era um profeta que estava desanimado, talvez pela morte de Uzias e também pela maldade que se estabelecer na terra por todo um contexto de pecado e fracasso espiritual que o povo estava vivendo. Depois de Judá ter vivido um período áureo de vigor espiritual o Rei Uzias peca por presunção e isso gera um declínio espiritual em Judá. Isaías que era então um profeta, que não estava vivendo os seus melhores dias. Um dia ele vai ao templo em Jerusalém e ao dobrar os seus joelhos se depara com uma visão absolutamente tremenda: Deus assentado em um alto e sublime trono, este foi um momento especial na vida do profeta, talvez suas decepções com os reis da terra estivessem embaçando sua visão a respeito do reinado divino. A visão de Deus no seu trono assegura então a Isaias que apesar da aparente vitória da maldade sobre a terra Deus continuava reinando soberano em seu alto e Sublime trono.
Até os alicerces do templo tremeram diante do estrondo do coro angelical. Os Anjos declaravam em sublime devoção: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. Veja que os anjos exaltam a santidade do Senhor dos exércitos. Qual a razão de os anjos se utilizarem deste nome de Deus, porque não o chamou de o senhor da paz, do amor, ou qualquer outro nome? Acredito que havia uma lição nesta declaração dos anjos: A Santidade é uma Guerra e somente pelo poder do Senhor dos exércitos é que se pode sair vitorioso nesta guerra, acredito também que Deus
queria equipar o profeta como um grande guerreiro de seu exército, o Senhor dos exércitos dá ao profeta Isaias a oportunidade de conhecer a soberania do seu Deus diante de uma citação angelical de sua grandeza como o Grande comandante dos exércitos.

Diante da visão estrondosa Isaias se sente indigno: como poderia ele repetir o coro angelical? Sua consciência pesava sob o sentimento de sua fraqueza e fracasso pessoais. Ele nada mais podia fazer se não confessar sua incapacidade e condição decaída. Na verdade ninguém que se aproxime de Deus pode passar por uma experiência assim sem se deparar com a santidade de Deus e a partir daí buscar uma vida de santidade, ninguém pode declarar-se levita se não se sente totalmente comprometido com a santidade de Deus.

Isaias faz uma declaração que pra mim é uma grande lição: "Sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios" Creio que Isaias estava falando de suas mentiras, talvez muitas vezes tenha dito o que Deus não mandou ele dizer, talvez tenha usado o nome
de Deus para falar o que não lhe fora ordenado, ou seja em muitas situações suas profecias poderiam ser uma grande mentira. O pecado de Isaias estava nos seus lábios: não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem. (Mateus 15:11 RA) É exatamente assim que muitos vivem, todas as vezes que cantam ou dizem algo que não estão vivendo, isto se torna uma mentira ainda que seja uma verdade para outros. Isaias vivia em um ambiente de mentiras de palavras frívolas, um ambiente que denunciava impureza. Todos sabemos que as palavras têm poder, agora imagine um profeta que tem seus lábios impuros, suas palavras eram impuras e ele estava cercado disto, de gente que não falava a verdade, o ambiente que ele estava vivendo estava carregado porque as palavras que se saiam daqueles lábios impuros estavam minando as suas forças. Até que ele ouve a maior verdade de sua vida, dita por lábios angelicais:
SANTO,SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. Esta é uma verdade incontestável, Deus é santo portanto todos os que desejam agrada-lo precisam viver em santidade. Não podemos fugir disto: O relacionamento com Deus cobra de nós uma vida de santificação constante.
Não entendo como alguns ministros querem desenvolver um ministério poderoso, sem vida de oração. Também não entendo como algumas igrejas desejam ser abençoadoras sem a pratica da adoração. Vamos mergulhar nestes dois elementos imprescindíveis para a vida vitoriosa da igreja e do ministro.

O Levita e a Oração
Parece bobagem querer conceituar a oração, já que ela é uma tão invasculhável e ao mesmo tempo tão real experiência de qualquer pessoa que algum dia já a tenha experimentado. Todas as vezes que alguém pretender discorrer sobre o assunto, automaticamente vai se deparar com
a expressão de sua experiência própria. Pois acredito que qualquer fórmula ou projeto de oração não pode ser tido como manual inviolável sobre a oração. O Pai Nosso ensinado por Jesus trata-se apenas de uma sugestão de Cristo quanto a um modelo de oração, o qual terá sempre o
tamanho e as dimensões experienciais de cada um. O que vou abordar neste é apenas a necessidade e alguns resultados decorrente de uma vida de oração.

Necessitamos de Oração
Para conhecer o coração de Deus
Quão grandes mistérios estão ocultos no coração de Deus, quantas coisas tremendas estão reservadas em seu coração a respeito de cada um de nós.

Quantas vezes tomamos decisões erradas diante de determinada situação por não conhecermos o coração do pai, por não sabermos qual seria a atitude de Deus diante do fato. A oração nos revela o coração de Deus, nos torna confiáveis para que Deus revele seus mais absolutos segredos.

Isto é naturalmente compreendido, basta apenas observarmos os relacionamentos humanos para verificarmos que quanto mais convivemos e conversamos com as pessoas mais nos ornamos confiáveis e mais haverá liberdade para o desvendar do coração. Com Deus também é assim Deus com absoluta certeza deseja compartilhar seus sentimentos e abrir o coração, para aquele que vive em comunhão com Ele, para aqueles que mais tempo passam em sua presença. Há muitos que se gloriam pelo tempo que têm de igreja, alguns dizem: "estou nesta igreja desde a sua fundação"

Anos de cartão de membro nada é em comparação ao tempo de oração de cada cristão. O importante é quanto tempo de todo o tempo que tenho eu passo na presença de Deus em oração.

Para conhecer o nosso próprio coração
A vida de oração também nos revela o nosso próprio coração. Quando nos inclinamos diante de Deus, nos deparamos com a sua onisciência e é só assim que temos a coragem de dizer quem realmente somos. O contato com a onisciência de DEUS não nos permite disfarces, se tentarmos esconder coisas diante DELE nos sentimos ridículos pois sabemos que ele nos conhece. Assim somos desvendados por Deus e por nós mesmos.

Para não entrarmos em tentação.
Jesus declarou aos seus discípulos: Para desenvolver uma vida poderosa em Deus
Para Compreendermos determinadas situações da vida que só se discernem espiritualmente
Para nos equiparmos para a batalha espiritual Para entrarmos em uma nova dimensão de vida com Deus
Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?
Quando dizemos hoje que somos levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar levitas se não somos da Tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar este comentário sobre os levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.

Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali. (Juízes 17:7 RA) O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Com o poderia ser ele levita sendo de Judá e não da tribo de Leví. O levita, neste texto pode ser um exemplo da possibilidade de que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal. Há
ainda alguma evidencia de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de alguém obrigado por voto, alem de servir como designação de uma tribo. Tipologicamente o Levita do Velho testamento nada mais é do que a figura do servo do novo testamento, que se consagra e assume a posição de levita para conduzir o tabenáculo do senhor.